Digitização – O primeiro ano do resto de nossas vidas?
No último mês, uma notícia no mínimo curiosa, acontecida nos Estados Unidos, ganhou repercussão mundial. O fato aconteceu em Dallas e envolveu Alexa, a assistente virtual da Amazon e uma menina de apenas seis anos.
Para quem não conhece, a história é a seguinte. A menina conversava com Alexa, um sistema de inteligência artificial criado pela Amazon que reage a comandos de voz, atende a pedidos para tocar músicas, pesquisa informações na internet e interage com os donos.
Em um determinado momento, a criança convidou Alexa para brincar e perguntou se ela não arranjaria uma casa de bonecas. Alguns dias depois, a família recebeu uma encomenda. Uma casa de bonecas comprada pelo sistema da Amazon, no valor de US$ 160.
A história ganha contornos ainda mais fantásticos quando diversos consumidores relataram novos pedidos realizados em suas casas após o âncora de uma emissora de notícias americana ter comentado, durante uma matéria exibida na televisão: “eu adoro como a pequena garota diz ‘Alexa me encomendou uma casa de bonecas’”.
Uma experiência inusitada, mas de certa forma emblemática, que ilustra a revolução que a Digitização está provocando nas relações dos indivíduos com a tecnologia, através da utilização de forma integrada dos diversos recursos existentes hoje em dia.
Em um conceito mais amplo, a digitização pode ser entendida como uma nova geração de serviços que se aproveitam do contexto, das conexões em rede e dos dados para darem respostas rápidas e até mesmo antecipar-se às necessidades dos consumidores.
Para os negócios, diz respeito a todos os processos de integração de cadeias de valor de produtos ou serviços em tempo real por meio de plataformas digitais.
Segundo o estudo global da PwC, divulgado em 2016, empresas do mundo todo investirão US$ 900 bilhões em digitização até 2020. No Brasil, se atualmente apenas 9% das empresas consideram ter um alto grau de digitização, a previsão em cinco anos é que esse número chegue a 72%.
O desafio, daqui para frente, é adquirir e implementar capacidades digitais que garantam vantagens competitivas para as organizações. Aqueles que não conseguirem acompanhar a (r)evolução terão grandes dificuldades para manter suas participações de mercado e até mesmo garantir sua sobrevivência nesse novo cenário de competição digital.
E claro, cuidado com aquilo que você deseja. Em voz alta. Pode ser que você receba na porta de casa.
Talvez você também esteja se perguntando:
- Qual a diferença entre Digitalização, Digitização e Transformação Digital? Leia AQUI (aprox. 2min).
- Qual a relação entre Analytics, Inteligência Artificial e Gestão por Processos? Leia AQUI (aprox. 5min).
- Como seria um mundo sem papel? Webinar sobre BPM, ECM e Assinatura Eletrônica. Assista AQUI (aprox. 50min).
Stories
Mais de Low Code

O que é low-code: guia completo com vídeo
O low-code (ou plataformas de aplicativo de pouco código), tem ganhado cada vez mais espaço entre as empresas. A tendência, que veio como um movimento tecnológico social, facilita o desenvolvimento de aplicativos por pessoas que não são da área técnica e acelera o desenvolvimento de aplicativos e softwares para desenvolvedores profissionais. Segundo a consultoria Gartner,…

Workflow low-code: 3 benefícios para sua empresa
Hoje em dia, contar com a agilidade na sua empresa é uma das melhores maneiras de conseguir se destacar no mercado. Entretanto, para isso é preciso garantir produtividade ao mesmo tempo que se usam soluções que sejam realmente eficazes e adaptáveis ao seu negócio. Frente a isso, é importante destacar que as soluções de desenvolvimento…

Low-code e No-code: quais são as principais diferenças e vantagens
Primeiramente, com o crescente desenvolvimento da tecnologia na atualidade, podemos perceber o surgimento de aplicações cada vez mais eficientes. Essas aplicações, além de tornar as atividades de TI mais enxutas, permitem que outras pessoas também utilizem dessas tecnologias. Um exemplo a citar disso são as plataformas Low-Code e No-Code. No entanto, apesar de serem conceitos bastante…

Como eu, que não sou de TI, criei soluções e aplicativos de processos?
Recentemente, aqui no blog, a Bruna escreveu um texto fantástico sobre quem utiliza low-code para criar softwares. Esse texto dela fala que todo mundo pode criar um software, que todo mundo é um criador! Então, baseado nisso, eu vim aqui para contar a minha experiência de como utilizar o low-code! Para mostrar que realmente, todo…

Ferramenta BPM: 6 ferramentas para gestão de processos
Já sabemos que o BPM (Business Process Management – Gerenciamento de Processos de Negócios) é uma prática mundialmente adotada por organizações, de todos os tamanhos. E muitas ferramentas utilizam tecnologia para pôr isso em prática. Ou seja, utilizam ferramentas que permitem a modelagem dos processos de negócio da empresa. Dito isso, neste post vou compartilhar…

Por que Zeev é low-code?
Este texto é para explicar por que o Zeev é low-code. Vou contar para você isto e trazer também um exemplo de como ele funciona na prática! E como ele pode facilitar a sua rotina de trabalho e a da sua empresa. O Low-code Sabemos que existem dois tipos de plataformas que vem ganhando cada…